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Andar nessa posição apenas com um lado dos pés por volta dos 18 meses até os dois anos de idade é necessário uma avaliação com o especialista o mais rápido possível

Uma das maiores queixas nos consultórios ortopédicos pediátricos é a marcha equina. Conhecida também como uma condição em que a criança anda na ponta dos pés, o problema é causado pela imaturidade do sistema nervoso central, principalmente quando os pequenos estão começando a caminhar.

De acordo com especialistas em ortopedia e traumatologia, o problema na maioria das vezes é bilateral e temporário. “Isto acontece no início da vida, devido uma falta de coordenação motora para caminhar igual ao adulto. Devido a não apresentar o controle fino dos movimentos, a criança começa a caminhar na maior parte do tempo na ponta dos pés e só coloca o calcanhar no chão quando está parada ou quando algum familiar chama a sua atenção”.

Mas quando os pais devem atentar para algo mais grave? Para os especialistas, se o problema for apenas por falta de coordenação motora, ele deve ser normalizado até os cinco anos de idade. Caso permaneça após esta idade, os pais devem procurar um ortopedista pediátrico para uma avaliação.

Em outros casos, como andar nessa posição apenas com um lado dos pés por volta dos 18 meses até os dois anos de idade é necessário uma avaliação com o especialista o mais breve possível, pois pode se tratar de uma doença neuromuscular.

Outras causas frequentes  são as doenças neuromusculares, onde nós podemos descartar paralisia cerebral. Uma característica importante desta doença é sua apresentação na sua maioria unilateral, de característica progressiva, onde no exame físico encontra-se encurtamento muscular, ocasionando uma deformidade rígida, necessitando de tratamento específico.

Tratamento

O diagnóstico pode ser feito também por um neuropediatra, e em seguida a criança é encaminhada para a fisioterapia. O plano de tratamento é individual e segue conforme as necessidades e condições do paciente. Por isso, é de tamanha importância o diagnóstico precoce.

Lembrando que as sequências do tratamento infantil não são enfadonhas, logo as sessões têm sempre um atrativo para os pequenos, como brinquedos, música ou desenhos, para que a fisioterapia seja um momento mais aceitável.

A fisioterapeuta reforça a importância dos pais procurarem um profissional habilitado para o tratamento para que seja feito uma avaliação detalhada para só assim poder gerar um plano de tratamento adequado, pois para cada paciente exige-se um tratamento individualizado.

drcarlostardini

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